terça-feira, 17 de dezembro de 2013

TEXTOS PARA REUNIÕES PEDAGÓGICAS, PAIS

Os Gansos Selvagens





Quando os gansos selvagens voam em formação "V"
Eles o fazem a uma velocidade 70% maior do que se estivessem sozinhos.
Eles trabalham em Equipe.

Quando o ganso que estiver no ápice do "V" se cansa
ele passa para trás da formação e outro se adianta para assumir a ponta.
Eles partilham a Liderança.

Quando algum ganso diminui a velocidade
os que vão atrás grasnam encorajando os que estão à frente
Eles são Amigos.

Quando um deles, por doença ou fraqueza, sai de formação
outro, no mínimo, se junta a ele, passando a ajudá-lo e protegê-lo.
Eles são Solidários.

Sendo parte de uma equipe
nós podemos produzir muito mais e mais rapidamente.

A qualquer instante também
podemos estar sendo indicados para liderar o grupo.

Palavras de encorajamento e apoio inspiram
e energizam aqueles que estão na linha de frente,
ajudando-os a se manter no comando
mesmo com as pressões e o cansaço do dia-a-dia.

E, finalmente
mostrar compaixão e carinho afetivo por nossos semelhantes
é uma virtude que devemos cultivar em nossos corações.

Da próxima vez, ao ver uma formação de gansos voando,
lembre-se

É uma recompensa

Um desafio

E um privilégio ser membro
da maior e mais importante equipe do Universo

A HUMANIDADE




 A ESCOLA DOS BICHOS
                           
Conta-se que vários bichos decidiram fundar uma escola. Para isso reuniram-se e começaram a escolher as disciplinas.
O Pássaro insistiu para que houvesse aulas de vôo.
O Esquilo achou que a subida perpendicular em árvores era fundamental.
E o coelho queria de qualquer jeito que a corrida fosse incluída.
E assim foi feito, incluíram tudo, mas... Cometeram um grande erro. Insistiram para que todos os bichos praticassem todos os cursos oferecidos.
O Coelho foi magnífico na corrida, ninguém corria como ele. Mas queriam ensiná-lo a voar. Colocaram-no numa árvore e disseram: “Voa, Coelho”. Ele saltou lá de cima e “pluft”...Coitadinho! Quebrou as pernas. O Coelho não aprendeu a voar e acabou sem poder correr também.
O Pássaro voava como nenhum outro, mas o obrigaram a cavar buracos como uma toupeira.
Quebrou o bico e as asas, e depois não conseguia voar tão bem, e nem mais cavar buracos.
SABE DE UMA COISA?
Todos nós somos diferentes uns dos outros e cada um tem uma ou mais qualidades próprias dadas por DEUS.
Não podemos exigir ou forçar para que as outras pessoas sejam parecidas conosco ou tenham nossas qualidades.
Se assim agirmos, acabaremos fazendo com que elas sofram, e no final, elas poderão não ser o que queríamos que fossem e ainda pior, elas poderão não mais fazer o que faziam bem feito.
RESPEITAR AS DIFERENÇAS É AMAR AS PESSOAS COMO ELAS SÃO.
Rosana Rizzuti





      AS CRIANÇAS APRENDEM O QUE VIVEM                       


Se as crianças vivem em meio à hostilidade, aprenderão a brigar.
Se as crianças vivem sendo ridicularizadas, irão se tornar tímidas.
Se as crianças vivem com vergonha, aprenderão o sentimento de culpa.
Se as crianças vivem onde há incentivo, aprenderão a confiança.
Se as crianças vivem onde ocorre a tolerância, aprenderão a paciência.
Se as crianças vivem onde há elogios, aprenderão a apreciação.
Se as crianças vivem onde há aceitação, aprenderão a amar.
Se as crianças vivem onde há aprovação, aprenderão a gostar de si mesmos.
Se as crianças vivem onde há honestidade, aprenderão a veracidade.
Se as crianças vivem com segurança, aprenderão a crer em si mesmas e naqueles que as rodeiam.
Se as crianças vivem em um ambiente de amizade, aprenderão que o mundo é um lugar bom para se viver.
(Dorothy Law Nolte)
E você? O que está ensinando a seu filho?  Vamos refletir?





SE ME RESTASSE MAIS UMA AULA
Texto de Aluísio Cavalcante Jr.
Como seria esta aula?
Eu aprenderia antes de iniciá-la,
O nome de cada aluno.
Observaria o brilho de cada olhar
E o encanto de cada sorriso.
Então a última lição ensinada
Seria cuidadosamente planejada,
Para não apagar de cada aluno
Seu brilho e encanto.

Esta aula falaria de solidariedade, de amizade e respeito.
Falaria de coisas simples e úteis para a vida.
Falaria da responsabilidade de dedicar a lição aprendida,
Para a construção de um mundo de amor, de paz e esperança.

Não se perderia tempo com ensinamentos inúteis.
Com competição e egoísmo.
E ao final dela nos abraçaríamos e sorriríamos.
E escreveríamos poemas sobre o presente.
E iríamos para as ruas
Falar de solidariedade.
E correríamos para as nossas casas
Para abraçar nossas famílias e amigos.

Mas não é preciso esperar a última aula.
Nem tão pouco buscar a justificativa do impossível.
Pois das dificuldades do presente,

Nasce o professor que transforma o mundo.



A floresta ameaçada(Chico dos Bonecos)
Os bichos da floresta  viviam contentes na floresta. A natureza era boae esbanjava saúde.

Mas... Alguma coisa estranha começou a acontecer. As árvores eram derrubadas e os rios estavam imundos. E os bichos? Os bichos viviam brigando e não conversavam uns com os outros.

Então... Alguns bichinhos tomaram uma atitude: convidaram a bicharada da floresta para "Um grande encontro geral". Tico-tico, Marreco, Sapo, Coelho, todos saíram por aí avisando, convidando, anunciando...

No dia marcado para a reunião, na hora marcada, no local marcado (debaixo da enorme paineira), começou a reunião:

_ Esta floresta está muito esquisita! Precisamos acabar com essa esquisitice e fazer dessa floresta uma festa!

Assim começou o "Grande encontro geral". A conversa estava muito animada mas logo começou uma confusão danada! Cada bicho tinha uma mania!

A Onça só quer mandar em todo mundo.

O Papagaio só fala, fala sem parar e não fala nada que se aproveite.

O Boi é aquela molezazaza.. . Pesadão, sossegado, paradão, tranquilo. Não sabe da força que tem. Fica remoendo as ideias. Demora uma eternidade para falar alguma coisa.

A Preguiça encosta numa pedra e puxa aquela soneca...

O Cavalo é uma brutalidade! Dá coices sem parar!

A Coruja nunca dá opinião. Está sempre de cara feia, mas presta uma atenção...

A Borboleta não pára quieta. Pula de um assunto para o outro. Não sabe o que está acontecendo na reunião, colhendo apenas o que já está pronto.

O Macaco sempre fazendo macaquices, tempo todo...

O Pavão fica sempre de leque aberto. Considera-se o mais bonito, o mais inteligente, o sabe tudo. Só quer aparecer.

A Cobra traiçoeira, perigosa, esperta e oportunista. Envenena o grupo. Está sempre fazendo fofoca.

O Gato fica em cima do muro. Mia... Mia... Não decide por uma posição. É covarde e está sempre na tocaia.

O Pombo sempre de conversinhas com o colega do lado.

O Urubu só vê carniça. É pessimista e descrente. Só quer ver o grupo morrer. Não acredita que propostas de modificações surtam efeito.

A Galinha d'angola não acredita em si mesma. O seu lema é "tô fraco... tô fraco..."

O Pato só quer sombra e água fresca. Não se envolve com nada e não quer saber de nada.

A Cigarra é omissa. Só gosta de cantar e está sempre na sua. O mundo pode acabar que ela não se preocupa.

O Leão é o todo poderoso, o rei de todos. Domina o grupo e faz tudo sozinho. Quando urra, todos se calam.

O Ratinho fica escondido pelos cantos. Tem medo dos outros animais. Sempre calado, se sente inferior.

A Hiena não tem opinião própria. Puxa o maior saco do leão e só gosta de quem está no poder.

A Lagartixa concorda com tudo com a cabeça. Quando diz alguma coisa, fala: "É isto mesmo".

A Formiga trabalhadora e ativista. Faz muita coisa, mas sem pensar. Não planeja e nem avalia. Vive abarrotada de serviço.

Amigo e amiga, responda com exatidão: Como pode essa bicharada chegar a uma conclusão?

Essa reunião atrapalhada, sem mão nem contramão, vai virar uma bananada, vai trazer chateação!


Responda com urgência! Chega de confusão! Como pode a bicharada resolver a situação?




Com qual (is) desse(s) bichos você se identifica?

“Daqui a cem anos, não importará o tipo de carro que dirigi, o tipo de casa em que morei, quanto tinha depositado no banco, nem que roupas vesti. Mas o mundo pode ser um pouco melhor porque eu fui importante na vida de uma criança.” Tatiana Sibovitz.
"Nenhum de nós é tão bom quanto todos nós juntos!"
" Se as coisas são inatingíveis... ora! Não é motivo para não quere-las... Que tristes os caminhos, se não fora a mágica presença das estrelas"!!! ( Mário Quintana)

Quando educas?

Não educa quando impõe suas convicções,
mas quando suscita convicções pessoais.
Não educa quando impõe condutas,
mas quando propõe valores que motivem.
Não educa quando impõe caminhos,
mas quando ensina a caminhar.
Não educa quando impõe dependências,
mas quando acorda a coragem de ser livre.
Não educa quando impõe suas idéias,
mas quando fomenta a capacidade de pensar por conta própria.
Não educa quando impõe o terror que isola,
mas quando libera o amor que acerca e comunica.
Não educa quando impõe sua autoridade,
mas quando cultiva a autonomia do outro.
Não educa quando impõe a uniformidade que doutrina,
mas quando respeita a originalidade que faz a diferença.
Não educa quando impõe a verdade,
mas quando ensina a procurá-la honestamente.
Não educa quando impõe uma punição,
mas quando ajuda a aceitar um castigo.
Não educa quando impõe disciplina,
mas quando forma pessoas responsáveis.
Não educa quando impõe autoritariamente o respeito,
mas quando o ganha com autoridades de pessoa respeitável.
Não educa quando impõe o medo que paralisa,
mas quando consegue a admiração que estimula.
Não educa quando impõe informação à memória,
mas quando mostra o sentido da vida.
Não educa quando impõe a Deus,
mas quando o faz presente na tua vida.




Girassóis e Miosótis

O girassol é flor raçuda,
que enfrenta até a mais violenta intempérie
e acaba sobrevivendo.
Ela quer luz e espaço e em busca desses
objetivos, seu corpo se contorse o dia inteiro.
O girassol aprendeu a viver com o sol
e por isso é forte.
Já o miosótis é plantinha linda,
mas que exige muito mais cuidado.
Gosta mais de estufa.
O girassol se vira… e como se vira!
O miosótis quando se vira, vira errado.
Precisa de atenção redobrada.
Há filhos girassóis e filhos miosótis.
Os primeiros resistem a qualquer crise:
descobrem um jeito de viver bem, sem ajuda.
As mães chegam a reclamar da independência
desses meninos e meninas, tal a sua capacidade
de enfrentar problemas e sair-se bem.
Por outro lado, há filhos e filhas miosótis,
que sempre precisam de atenção.
Todo cuidado é pouco diante deles.
Reagem desmesuradamente, melindram-se,
são mais egoístas que os demais, ou às vezes,
mais generosos e ao mesmo tempo tímidos,
caladões, encurralados.
Eles estão sempre precisando de cuidados.
O papel dos Pais é o mesmo do jardineiro
que sabe das necessidades de cada flor,
incentiva ou poda na hora certa.
De qualquer modo fique atento.
Não abandone demais os seus girassóis
porque eles também precisam de carinho…
e não proteja demais os seus miosótis.
As rédeas permanecem com vocês…
mas também a tesoura e o regador.
Não negue, mas não dêem tudo que querem:
a falta e o excesso de cuidados matam a planta…

 * Autoria de José Fernandes de Oliveira
“ Pe. Zezinho”



O Nó do Afeto
Em uma reunião de pais, numa escola da periferia, a diretora ressaltava o apoio que os pais devem dar aos filhos; pedia-lhes também que se fizessem presentes o máximo de tempo possível...
Ela entendia que, embora a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhassem fora, deveriam achar um tempinho para se dedicar e entender as crianças.
Mas a diretora ficou muito surpresa quando um pai se levantou e explicou, com seu jeito humilde, que ele não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo, durante a semana, porque, quando ele saía para trabalhar, era muito cedo, e o filho ainda estava dormindo...Quando voltava do serviço, já era muito tarde, e o garoto não estava mais acordado.
Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para prover o sustento da família, mas também contou que isso o deixava angustiado por não ter tempo para o filho e que tentava se redimir, indo beijá-lo todas as noites quando chegava em casa. E, para que o filho soubesse da sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria. Isso acontecia religiosamente todas as noites quando ia beijá-lo. Quando o filho acordava e via o nó, sabia, através dele, que o pai tinha estado ali e o havia beijado.
O nó era o meio de comunicação entre eles.
A diretora emocionou-se com aquela singela história e ficou surpresa quando constatou que o filho desse pai era um dos melhores alunos da escola. O fato nos faz refletir sobre as muitas maneiras de as pessoas se fazerem presentes, de se comunicarem com os outros. Aquele pai encontrou a sua, que era simples, mas eficiente. E o mais importante é que o filho percebia, através do nó afetivo, o que o pai estava lhe dizendo.
Por vezes, nos importamos tanto com a forma de dizer as coisas e esquecemos o principal, que é a comunicação através do sentimento; simples gestos como um beijo e um nó na ponta do lençol, valiam, para aquele filho, muito mais do que presentes ou desculpas vazias. É válido que nos preocupemos com as pessoas, mas é importante que elas saibam, que elas sintam isso.
Para que haja a comunicação é preciso que as pessoas "ouçam" a linguagem do nosso coração, pois, em matéria de afeto, os sentimentos sempre falam mais alto que as palavras.
É por essa razão que um beijo, revestido do mais puro afeto, cura a dor de cabeça, o arranhão no joelho, o medo do escuro.
As pessoas podem não entender o significado de muitas palavras, mas sabem registrar um gesto de amor. Mesmo que esse gesto seja apenas um nó... Um nó cheio de afeto e carinho.
E você, já deu algum nó afetivo hoje?
Autor desconhecido


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